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O Caderno - Toquinho

terça-feira, 12 de maio de 2009

Preconceito linguistico (aula 12 de Maio)

Olá leitores do ÓIA O POBREMA. Hoje teremos uma postagem relâmpago. Cheguei tarde na aula hoje, fui ficar proseando com uma amiga que não via a muito tempo ai deu nisso. Mas deu pra ver o que o professor pediu em sala. Tivemos um exercício reflexivo baseado no texto Oralidade e Escrita (FÁVERO, Leonor L. ANDRADE, Maria Lucia C. V. AQUINO, Zilda G. O. Oralidade e escrita: perspectivas para o ensino de língua materna. 6. Ed, São Paulo: Cortez, 2007), e tínhamos de responder a algumas questões que o professor Ivan nos passou.

O trabalho foi feito em dupla e eu e minha nova melhor amiga de infância a Rosemere (é assim mesmo que escreve ROSEMERE, eu não escrevi errado não. O nome dela é assim) pensamos sobre algumas coisinhas que o texto abordava.

O professor vai ler as respostas e elas estarão bem próximas do que postarei aqui, mas você caro leitor, que não é o professor e não teria a oportunidade de ler aquilo que escrevemos, terá uma previa aqui.

Sobre o uso da linguagem podemos pensar que historicamente a escrita sempre teve maior visibilidade dentro dos contextos sociais e a língua falada (oralidade) sempre foi o primo pobre nessa história. Esse preconceito foi sendo amenizado (porque ele ainda existe) a partir de estudos feitos destacando a conversação e a fala. Alguns autores consideram que não existe fala errada e sim diferenças. O nordestino que fala óxente mãinha, não fala pior que o carioca que diz pentiiiiiiiiiiiii, ou o paulista que fala poorrrrrrrrrta. São apenas diferenças.

É um desafio muito grande para os educadores modernos estarem ajudando seus alunos a entender que existem diferenças, e que diferença não é o mesmo que erro. Devemos nos apropriar do maior número possível destas diferenças para estabelecermos um contato mais próximo com o mundo. O que quero dizer aqui, é, que um aluno deve estar apto a usar o MSN e dizer: vc tah bein, assim como escrever um texto em forma poema.

São só considerações. Sei que passamos por uma questão muito maior, e que uma pequena postagem não seria suficiente pra falar sobre o tema. E se você tem aquele preconceito lingüístico por alguém que fala ou escreve errado reveja suas idéias. As vezes o POBREMA também esta em você.

Aula do dia 05 de Maio - Parte 2

Bem tinhamos de propor umas atividades em conjunto com uma serie de propostas. São essas aqui

- desenvolver habilidades linguisticas e cognitivas;
- desenvolver a compreensão da leitura;
- desenvolver a interpretação;
- desenvolver a memorização;
- comparar textos novos vom textos já conhecidos
- perceber os sons da lingua;
- distinguir a pronuncia de alguns sons da língua, tais como: t/d, f/v, p/b, q/g que são muito parecidos;
- estimular a pronuncia clara dos sons;
- reconheer a ortografia das palavras.

Olhando essas propostas, eu pensei em utilizar uma coisinha chamada RPG.
Criado na década de 70, nos EUA, o "Roleplaying Game" (jogo de interpretação) pode ser usado por educadores em diversas disciplinas. O jogo chama-se RPG, sigla em inglês de "Roleplaying Game", que, se fosse traduzido para o português, ganharia um nome como "Jogo de Representação" ou "Jogo de Interpretação". Se fosse, pois o jogo manteve por aqui o mesmo título que recebeu nos Estados Unidos, país em que foi criado nos anos 70.

Em um jogo de RPG você troca as aulas expositivas por um jogo que dá asas à imaginação. Nele alunos e professores constroem coletivamente uma história. Trata-se de um jogo de contar histórias no qual cada participante atua como personagem, como no teatro. Só que não é preciso cenário, figurino nem palco, muito menos uma história com final definido. É assim: sentados em volta de uma mesa, os jogadores imaginam e relatam a ação de seus personagens a partir de situações expostas por um jogador que atua como MESTRE. A cada solução apresentada, o mestre propõe uma nova situação, e os participantes imaginam outras ações e assim vão decidindo os rumos da aventura. Ou seja, nesse jogo de contar histórias, o desenvolvimento da narrativa depende da imaginação dos participantes. E o melhor de tudo: RPG não envolve disputa. Todos ganham e se divertem ao criar uma história coletivamente.

Mas de que maneira o RPG pode estar ajudando na sala de aula? Ele ajuda na motivação para participar das aulas, assimilação dos conteúdos programáticos, integração do grupo, melhora da auto-estima, entre outros benefícios.

Seria uma maneira diferente de motivar os alunos a estarem mais próximos dos conteúdos apresentados em sala de aula. Já que eles participam da construção do conhecimento. Em muitas das atividades aqui pedidas, ele pode ser aplicado. Utilizamos a imaginação e a fala nesse jogo. Também podemos pedir para que as crianças escrevam ao final de uma aventura o que mais lhe chamou a atenção. Ou seja trabalhamos o tempo todo oralidade e escrita, desenvolvetambém a interpretação, já que você terá de transpor sua vida a de um personagem.
Fica ai a idéia pra tornar a aula mais divertida e mais estimulante para os alunos.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Aula do dia 05 de Maio - Parte1

Olá caros amigos leitores que estão acompanhando a minha saga na construção do blog. Não sei o que vocês estão achando, mas espero que eu esteja me saindo bem, e que vocês tenham encontrado alguma coisa que esteja sendo de alguma relevância. Acho que irei disponibilizar o link em minha conta no Orkut e mandarei mensagem pra todas as pessoas que tem meu perfil. Depois vejo isso melhor.
A aula da última terça-feira foi bacana. O professor nos deu um pouco de liberdade pra mostrar o que pensamos em atividades para os nossos futuros alunos. Digo aqui futuros, porque ainda não sou professor.
Em nossa aula o professor Ivan em seu relato, me fez pensar em alguns pontos sobre a construção da linguagem. O próprio uso do blog como ferramente avaliativa é um ponto interessante. Em sua fala ele usou a expressão "construção do conhecimento através de ferramentas". Logo pensei: nossa estamos fazendo isso. A internet é uma forma muito bacana para nos apropriarmos da aquisição da escrita. Todos os jovens que tem acesso a rede mudial de computadores tem - pelo menos no Braisl e no Rio de Janeiro - um MSN e um Orkut. Para utilizar essas ferramentas é necessário um mínimo de conhecimento de escrita, mesmo que seja um conhecimento fragmentado desse processo.
Tem um frase do Descartes conhecidíssima, que diz: "penso, logo existo". Poderiamos mudar dizendo: "teclo, logo existo", mesmo que esse existir seja em um mundo "não real."
Tenho ainda que postar algumas atividades, mas agora estou sem tempo por conta do trabalho, então depois eu faço isso.
Não acabou não. O pobrema, continua...

terça-feira, 5 de maio de 2009

Nós na escola... nós na faculdade... as vezes não muda muito!!


Tem dias que eu concordo com o Calvin!

Aula do dia 28 de Abril de 2009

Neste dia nosso professor levantou algumas considerações sobre o texto PROCESSOS INICIAIS DE LEITURA E ESCRITA de Rosineide Magalhães de Souza. Algumas reflexões foram feitas, como a influência da mídia na aquisição dos conhecimentos das crianças. Este fato é de suma importância de ser analisado, já que nos tempos em que vivemos a influencia da televisão e internet e muito grande nos lares. Isso também vai mostrar diferenças na escola quando o assunto for a escrita. Uma criança que tenha maior contato com a representação de letras e números terá maior familiaridade com os mesmos, já que essas idéias podem parecer muito abstratas a principio.

Utilizamos o texto para criar atividades que viessem a ajudar as crianças ao entrar em contato com o “mundo” das letras e símbolos. Claro são apenas reflexões e o amigo leitor pode se sentir a vontade para não muda-las de acordo com a necessidade de seu público.

Atividade 1 – O Biscoito
Tudo começou quando um dos colegas abriu um pacote de biscoito Trakinas. Pensamos: nossa podemos usar o pacote de biscoito para estar mostrando as letras para os alunos em período de alfabetização. A imagem do biscoito pode também ser utilizada parta a associação de letras que não são muito utilizadas em nosso língua mas que agora, com as novas regras gramaticais, foram inseridas ( aqui estou falando das letras K, W e Y), já que Trakinas é escrito com a letra K. A diferenciação do macro para o micro, pois Trakinas é uma marca de biscoito. Posso estar utilizando outros tipos de biscoitos (maisena, água e sal, wafer, etc) para mostrar que todos pertencem ao mesmo grupo, mas que são diferentes entre si.

Atividade 2 – Jogos lúdicos
Pensamos também em utilizar atividades de contar historia com os alunos. A diferença é que os criadores a atores dessa historia seriam eles próprios. Aqui eu escrevo sobre uma atividades (na verdade um jogo) que aprendi em minha adolescência, o RPG. O significado dessa sigla em inglês é Role Playing Game, traduzindo seria jogo de interpretação. Neste jogo se interpreta um personagem em um mundo fictício. Com isso existe a possibilidade de criar uma historia em conjunto com os alunos.
http://pt.wikipedia.org/wiki/RPG_(jogo)

Atividade 3 - Leitura de Jornais e diferentes textos
Uma terceira atividade proposta seria a leitura de matérias de jornais e a reprodução dessas mesmas matérias só que com um fim diferente. Também é possível fazer isso com historias infantis, por exemplo contando a historia dos três porquinhos da perspectiva do lobo “mau”, que em outra instancia poderia ser um lobo “bom”.

Ainda pensando em uma proposta que o professor havia pedido para refletirmos, postarei algumas considerações sobre gêneros textuais e tipos textuais. Alguns teóricos dizem que a dissertação, narração e descrição são “modos de organização textual”, e diferenciando de nomenclaturas especificas. Segundo Luiz Antônio Marcushi, em seus estudos, poderíamos separá-los da seguinte maneira:

TIPOS TEXTUAIS
É a forma como um texto se apresenta. Podemos dividi-las em cinco: Narração, Descrição, Argumentação, Injunção e Exposição

GÊNEROS TEXTUAIS
São diferentes formas textuaiscom propriedades características. A Linguística engloba todos os gêneros textuais produzidos pelos falantes.
Ex: Carta pessoal, comercial, bilhete, Diário pessoal, agenda, anotações, Romance, Resenha, Blog, E-mail , Bate-papo (Chat), Orkut, Vídeo-conferência, Fórum, Aula expositiva, virtual , Reunião de condomínio, debate, Entrevista, Lista de compras, Piada, Sermão, Cardápio, Horóscopo, Instruções de uso, Inquérito policial, Telefonema etc.

DESCRIÇÃO DOS TIPOS TEXTUAIS
Na narração podemos entender que existem informações presentes dentro do texto que indicarão noções de tempo e espaço do fato narrado. Há um desenvolvimento de uma história. Um exemplo clássico de narrativa são os contos de fada.

A argumetação está presente quando um determinado ponto de vista é defendido em um texto. São os chamados textos dissertativos.

A exposição em geral apresentam as situações dentro de texto, demonstrando uma idéia.

Nos textos descritivos existe a riqueza de detalhes e a constante presença de adjetivos. A descrição é muito recorrente em diversos gêneros texuais.

Já os textos injuntivos, são aqueles que indicam procedimentos a serem realizados. Bons exemplos desse tipo de texto são as receitas e os manuais de instrução.

É muito importante não confundir tipo textual com gênero textual. Os tipos, como foi dito, aparecem em número limitado. Já os gêneros textuais são praticamente infinitos, visto que são textos orais e escritos produzidos por falantes de uma língua em um determinado momento histórico. O gêneros texuais, portanto, são diretamente ligados às práticas sociais.

Bem por hoje é só, mas o POBREMA ainda não acabou.

Ahh sim ta ai umas bibliografias que podem ajudar.

DIONÍSIO, Angela Paiva, MACHADO; Anna Rachel; BEZERRA, Maria Auxiliadora (Orgs.). Gêneros textuais & ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005.
MARCUSHI, Luiz Antônio; XAVIER, Antônio Carlos (orgs.). Hipertexto e gêneros digitais. Rio de Janeiro: Lucerna, 2004.

Apresentações


Duque de Caxias. Terça-feira, 05 de Maio de 2009.

Olá caro leitor, como você esta? Espero que bem. Fico extremamente agradecido pela sua presença neste humilde blog. Espero que aproveite o conteúdo postado aqui e que de alguma forma ele possa te ajudar. Seja na tarefa escolar, seja em sua vida pessoal, profissional, sentimental ou qualquer outro “AL” que você se lembre ai, porque eu já não me lembro de mais nenhum.

Bem deixe-me apresentar primeiro. Eu me chamo Daniel, mas aqui usarei o pseudonimo Laranjito. Você deve estar se perguntando, mas porque laranjito? Vou lhe explicar. Onde trabalho alguns amigos puseram-me este apelido. Sou ruivo (uma especie em estinção diga-se de passagem) e em uma oportunidade fui ao trabalho com uma camisa laranja (uma cor igual aquela que o pessoal da CONLURB usa), e daí vieram os comentários: “cara você esta igual a uma laranja”... “é, o cara é o laranjito”. E ai ficou. Alias não ficou. Você sabe não é caro leitor, apelido só pega se você odeia ele. Como eu achei esse bacana, as pessoas nem se importaram mais em me chamar de Laranjito.

Enfim temos uma história sobre o nome usado pelo cara que vos escreve (posta). Agora falta falar outras coisas sobre mim. Acredito que o leitor esta curioso (ou não) em conhecer um pouco mais.Vamos lá.

Sou estudante de Pedagogia e me formo este ano (se tudo der certo e a faculdade não entrar em greve novamente). Trabalho em uma empresa como estagiário. Sou uma pessoa religiosa, como todo bom cristão vou a igreja aos domingos ( esta informação é meio irrelavante). Não sou uma pessoa muito ligada a música, tem gente que diz : “ahh eu não consigo passar o dia sem ouvir meu radio, MP3 ou MP4!” Eu passo muito bem. O mais curioso nisso tudo, é que toco (meia boca pacas) violão e bateria.

Gosto de boas conversas. O poder que a fala tem é algo grandioso. Algumas vezes falamos coisas que acrescentam e em outras oportunidades palavras que destroem. Mas esse é um devaneio que em outra oportunidade falo mais profundamente. Eu também gosto de sorvete, chocolate, churrasco, suco de laranja, beijo da mamãe, do abraço de meu pai, das lutinhas que tenho com meu irmão (mas só de brincadeira), dos meus amigos, do macarrão da minha vó, do meu trabalho, da escola onde estudei toda minha vida (época boa essa) e um monte de outras coisas que eu não lembro agora.

Minha vida é boa. Assim como acredito que a sua vida também seja, meu caro leitor. Se você acha ela ruim, olhe melhor pra sua volta. Você deve ter pessoas que gostam de você e te apoiam nas coisas que faz. Se não tem, eu tenho um conselho: tente fazer amigos, eles são pessoas que sempre estão prontas a nos ajudar.

Me despeço agradecendo sua paciencia e disposição em ler esta breve ( nem tanto) apresentação.
Espero que goste do que encontrar aqui. Se quizer comentar, chingar, fazer piada ou qualquer outra coisa, faça. Mas que seja de alguma forma construtivo.

Abraço e até próxima postagem. Óia o pobrema ai!!!