O texto a seguir tem como base uma coisinha que li na disciplina. Ele é de Emília Ferreiro. Alfabetização em processo. Os problemas cognitivos envolvidos na construção da representação escrita da linguagem.
Não foi tão POBREMÁTICO assim escreve-lo, mas confesso que fiquei com uns nós na minha cabeça em algumas partes... Acho que essas eu acabei omitindo por falta de maior consistência e vontade de escrever sobre. Segue o danado ai, dá uma olhada. Pode criticar, falar mal ou qualquer outras coisa, mas lê e deixa um comentariozinho vai.
Inicialmente podemos afirmar que a autora usa as teorias epistemológicas de Piaget para o desenvolvimento de seu trabalho. Ela mesma afirma o uso de tais descobertas. Inicialmente a criança tende a construir distintas maneiras de interpretar as coisas a sua volta e pensa de maneira própria para solucionar os “problemas”. Os adultos por terem suas idéias prontas, tendem a exigir que as crianças também solucionem as atividades propostas da mesma maneira que eles imaginaram. Contudo, deve-se pensar que as soluções encontradas pelas crianças são também parte da construção de seus conhecimentos sobre oralidade e escrita.
O desenvolvimento da escrita segue uma determinada ordem. Temos os vários modos de representação sem correspondencia entre a escrita e o som; logo após estas acontecem as representações silábicas (com ou sem valor sonoro convencional); e por fim, temos os modos de representação silábico-alfabetico que aparecem regularmente antes da escrita.
Inicialmente no processo de alfabetização são usadas diferentes práticas, baseadas na união de sílabas, memorização, cópia etc. Para a autora a leitura e a escrita são sistemas que as crianças criam passo a passo e a alfabetização vem a ser um processo diferente para cada individuo a partir de como ele é estimulado. É como Piaget já afirmava em seus estudos, ela (a alfabetização) é uma constante reconstrução feita pela individuo. As crianças tendem a reinventar a escrita, mas antes disso, é necessário que se apropriem do processo de construção.
Quando falamos de leitura e escrita devemos levar em consideração que algumas palavras tanto na escrita (grafia) quanto o fonema (som) causam dificuldades nas crianças. O professor lembrou muito bem as letras K e C na palavra casa, a uma criança que está sendo alfabetizada. Outro exemplo de possível confusão entre os pequenos é entre números e letras. Exemplo disso seriam a letra b e o numero 6, a criança os confunde facilmente, pois não diferencia muito bem ainda letras de números, não relacionando escrita com à fala. Para isso, é importante uma base de esquemas interpretativos pois o processo de leitura implica em informações visuais e não visuais, já que aqui estamos trabalhando com grafia e fonética . Ler é um processo de coordenar as informações ali contidas naqueles símbolos cuja finalidade é obter um determinado significado, e para isso a criança deve se apropriar destas habilidades.
Bem é isso. “Por hoje é só pe..pe..pessoal!”
Daniel, suas " perturbacoes" sao plenamente compreensiveis! 'E mais ou menos isso que acontece com a crian'ca quando est'a aprendendo a ler e a escrever... Suas reflex~oes servem mesmo como bussolas para que sejam aprofundadas as ideias, as compreensoes e os diversos conceitos apresntados por Ferreiro... Continue questionando e " se questionando"...
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