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O Caderno - Toquinho

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

De volta

Tem um bom tempo que eu não escrevo nada aqui no blog. Põe tempo nisso. Daí resolvi voltaras atividades como havia prometido.

Essa primeira postagem é só pra dizer que estamos voltando. Não irei escrever nada demais. Então é isso. Boa semana a todos e espero ter coisas interessantes pra poder falar aqui.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Como construir um blog

Ahh sim como estava falando no Post anterior sobre a dificuldade inicial em criar um blog, achei esse videozinho que pode ajudar.

sábado, 25 de julho de 2009

É estamos no fim


Síntese conclusiva e avaliação do processo de produção do portfólio


Bem eu to extremamente atrasado com esse negócio aqui. Deveria ter feito anteriormente essa síntese conclusiva , entretanto , por motivos que eu não estarei postando acabei me atrasando. Nossa até rimou essa.

Mas vamos lá.

A estrutura avaliativa montada pelo professor ivanildo, a principio, acabou causando um espanto nos alunos. Espanto é pouco. A galera ficou em um “cagasso só” inclusive este que vos escreve. Uma proposta de um blog era uma coisa muito nova pra maioria das pessoas. Posso até arriscar dizer que para todas elas.

Inicialmente eu tive uma série de dificuldades, mas depois fui pegando o jeito e confesso que até gostei da idéia. Tanto é verdade que continuarei com esse meu blog. Claro, pretendo dar uma cara mais sínica pra ele, e aproveitar pra falar de outras coisas que não sejam só os textos da faculdade. Até porque eu já to terminando e não terei mais tantos textos assim. Mas isso é um assunto pra uma outra postagem.

A dificuldade maior era em usar uma ferramenta que não estava habituado. E todos nós sabemos que aquilo que nos é desconhecido, acaba causando temor. Daí o medo em cultivar o monstrinho.

Depois dos medos superados chegou a hora de começar a utilizar dessa maravilhosa ferramenta que é a internet. Fuçando aqui e ali tomando uma coça aqui outra acolá nós fomos desvendando uma série de cosias legais pra ir incrementando o danado, e não é que ele foi ficando com uma carinha melhor. Melhor ainda foi quando as postagens sobre os textos foram ficando mais densas e elogiadas pelo professor. Nossa , bate um orgulho no peito e um sentimento de que estamos no caminho certo.

Os textos foram muito bacanas, e todos de alguma forma contribuíram para melhoria de meu entendimento sobre a educação, em especial a parte tratada que foi a de alfabetização. Um dos textos que mais me chamou a atenção foi o de Emília Ferreiro. Alfabetização em processo. Os problemas cognitivos envolvidos na construção da representação escrita da linguagem. Este em especial me deixou com uma pulga atrás da orelha e me deu uma certa dor de cabeça não pra entende-lo, mas para visualizar na prática, já que eu ainda não atuo em sala.

Eu me amarro nas tirinhas do Calvin. Na verdade eu gosto muito da linguagem dos quadrinhos e eu não pude controlar a vontade de utilizá-las em algumas postagens. Mas tive dificuldades com os vídeos encontrados na internet. Felizmente as aulas me ajudavam a captar e entender melhor os textos e na hora de escrever sobre eles, a ausência de outras formas midiáticas meio que não prejudicou as postagens. Bem pelo menos não li nenhuma reclamação. =)

Por fim, posso dizer que foi uma experiência bem diferente do que estou acostumado. Foi legal ter aprendido algumas coisas novas. Também acho que devo também meio que avaliar o desenvolvimento deste projeto. Fiz um trabalho que poderia ser melhor admito, mas acredito que não compromete o conteúdo já postado aqui.


A gente se vê, alias... você lê uma postagem em breve. Até!

terça-feira, 14 de julho de 2009


O texto a seguir tem como base uma coisinha que li na disciplina. Ele é de Emília Ferreiro. Alfabetização em processo. Os problemas cognitivos envolvidos na construção da representação escrita da linguagem.

Não foi tão POBREMÁTICO assim escreve-lo, mas confesso que fiquei com uns nós na minha cabeça em algumas partes... Acho que essas eu acabei omitindo por falta de maior consistência e vontade de escrever sobre. Segue o danado ai, dá uma olhada. Pode criticar, falar mal ou qualquer outras coisa, mas lê e deixa um comentariozinho vai.

Inicialmente podemos afirmar que a autora usa as teorias epistemológicas de Piaget para o desenvolvimento de seu trabalho. Ela mesma afirma o uso de tais descobertas. Inicialmente a criança tende a construir distintas maneiras de interpretar as coisas a sua volta e pensa de maneira própria para solucionar os “problemas”. Os adultos por terem suas idéias prontas, tendem a exigir que as crianças também solucionem as atividades propostas da mesma maneira que eles imaginaram. Contudo, deve-se pensar que as soluções encontradas pelas crianças são também parte da construção de seus conhecimentos sobre oralidade e escrita.

O desenvolvimento da escrita segue uma determinada ordem. Temos os vários modos de representação sem correspondencia entre a escrita e o som; logo após estas acontecem as representações silábicas (com ou sem valor sonoro convencional); e por fim, temos os modos de representação silábico-alfabetico que aparecem regularmente antes da escrita.

Inicialmente no processo de alfabetização são usadas diferentes práticas, baseadas na união de sílabas, memorização, cópia etc. Para a autora a leitura e a escrita são sistemas que as crianças criam passo a passo e a alfabetização vem a ser um processo diferente para cada individuo a partir de como ele é estimulado. É como Piaget já afirmava em seus estudos, ela (a alfabetização) é uma constante reconstrução feita pela individuo. As crianças tendem a reinventar a escrita, mas antes disso, é necessário que se apropriem do processo de construção.

Quando falamos de leitura e escrita devemos levar em consideração que algumas palavras tanto na escrita (grafia) quanto o fonema (som) causam dificuldades nas crianças. O professor lembrou muito bem as letras K e C na palavra casa, a uma criança que está sendo alfabetizada. Outro exemplo de possível confusão entre os pequenos é entre números e letras. Exemplo disso seriam a letra b e o numero 6, a criança os confunde facilmente, pois não diferencia muito bem ainda letras de números, não relacionando escrita com à fala. Para isso, é importante uma base de esquemas interpretativos pois o processo de leitura implica em informações visuais e não visuais, já que aqui estamos trabalhando com grafia e fonética . Ler é um processo de coordenar as informações ali contidas naqueles símbolos cuja finalidade é obter um determinado significado, e para isso a criança deve se apropriar destas habilidades.

Bem é isso. “Por hoje é só pe..pe..pessoal!”


sexta-feira, 26 de junho de 2009

Atividade conversacional

Este texto que esta ai foi escrito em conjunto com uma amiga da faculdade. Foi muito bacana de se fazer, não nos conheciamos muito bem e tivemos de deixar nossas diferenças de lado pra poder fazer esse trabalho. Falando assim atá parece que tivemos vários problemas ao longo do texto mas nem foi assim, foi tudo muito tranquilo. Muito bacana, recomendo.
FÁVERO, Leonor L. ANDRADE, Maria Lúcia C.V. AQUINO, Zilda G.O. Oralidade e escrita: perspectivas para o ensino de língua materna. 6 Ed., São Paulo: Cortez, 2007.
Segue abaixo o danado crescido e já criado.
Historicamente a escrita sempre teve maior visibilidade dentro dos contextos sociais do que a língua falada (oralidade). Este preconceito passa a ser amenizado a partir de estudos feitos no fim da década de 70 destacando o estudo da conversação. A atividade conversacional necessita de um locutor e um receptor interagindo, pois a partir disto temos a organização do discurso. Tais interlocutores intercalam suas frases em turnos, ou seja, aguardam o momento "específico" para a expressão de cada participante podendo haver interrupções, pausas, hesitações etc. Dentro desta perspectiva podemos destacar encontros simétricos e assimétricos. Um encontro simétrico seria a participação de todos os participantes tendo o mesmo direito de fala ou escolha do assunto a ser debatido. No encontro assimétrico, ocorreria um privilégio a um interlocutor que além de escolher o assunto também poderá direcioná-lo ou encerrá-lo, o que não significa que outras pessoas possam intervir na conversa. Além disso, vale ressaltar que a conversação - seja ela face a face, via telefone, internet - possui um caráter interativo e socializador entre os participantes, inferindo sobre determinado assunto. A coesão e coerência deve ser fator básico na construção textual e oral, pois organiza e dá sequência ao texto. Ventola (1979) propõe uma organização de atividade conversacional, valorizando conversas espontâneas seguindo determinadas variáveis. Seriam elas:

- Tópico ou assunto: são responsáveis por manter o canal de comunicação entre os participantes do dialogo, cuidando da manutenção das relações sociais.

- Situação: seria o contexto ou o momento da conversação, ela mantém o canal de comunicação entre os participantes do diálogo. A situação pode vir a modificar a conversação, já que os participantes precisam estar atentos a atitudes verbais e não verbais.

- Os papéis sociais: é a função que o falante exerce na conversa. São os posicionamentos de acordo com a situação vivida. Em uma sala de aula, por exemplo, você irá usar termos diferentes de uma conversa de bar. Os papéis se alteram conforme os turnos deixando claro o utilização da fala de cada interlocutor, ou seja, a fala pode expressar domínio, autoritarismo, democracia etc.

- O modo do discurso: seria a formalidade ou a informalidade usada de acordo com a intenção da apresentação do discurso. Ex: Conversa entre amigos, reuniões de família seriam conversas informais, diferente de uma entrevista de emprego, onde usamos uma serie de formalidades no discurso.

- O meio: seria a forma como a comunicação é transmitida. Bilhetes, e-mails, telefonemas são exemplos de diferentes meios (canais) de comunicação.

Já para Dittman (1979) é preciso que existam pelo menos dois falantes interagindo para que exista um texto falado (interação ou socialização entre os participantes, o que não implica que discordâncias ocorram). A troca continua de falantes também é necessária, pois só assim existirá dialogo (a troca de turnos entre os interlocutores possibilita, consequentemente, uma troca de idéias); a sequência de ações coordenadas (comunicação em si, onde cada fala complementaria o diálogo mantendo uma coerência) assim como um determinado tempo na fala para que as idéias sejam absorvidas pelo outro e logo após exista resposta; e por último, o envolvimento numa interação centrada (o que seria o foco assunto). O texto falado tem uma organização de idéias muito parecidas com o texto escrito. A estrutura da conversação se organiza em níveis global e local. A conversação local se organiza por turnos, onde um falante faz seu diálogo. Os interlocutores se alternam e desenvolvem suas falas em seqüência podendo haver hesitação, interrupção, sobreposição, etc. Os turnos têm uma relação de continuidade, próxima de falas dos interlocutores, onde o primeiro apresenta uma situação para que o outro possa ocorrer, ou seja, uma pergunta e em seguida uma resposta.
Ex. C1: Vamos brincar?
C2: Vamos! De que?
C1: De amareli...
C2: Há não! Amarelinha não. Vamos brincar de boneca.

Já a global ao mesmo tempo em que a organização da conversação ocorre, ela é conduzida a uma organização global do tópico do discurso, podendo ampliar os turnos gerando desvios de assunto (digressão).
Ex. C1: Eu estou muito feliz.
C2: Por quê?
C1: Vou ao circo hoje com meus pais.
C2: É. Eu também já fui lá... Tem palhaço, elefante, leão...
C1: Por falar em leão, você já foi também ao zoológico?
C2: Não. Não me lembro.
C1: Qualquer dia que eu for lá de novo eu te levo.
C2: Mas, lá no circo que

O texto falado, bem como o texto escrito, necessita de alguns fatores para constituir a textualidade: a coesão e a coerência. Segundo as autoras Fávero, Andrade e Aquino (2007) no texto conversacional a análise dos elementos de coesão deve ser feita de forma específica. Os recursos coesivos mais freqüentes são a coesão referencial, recorrencial ou seqüencial.

- Coesão referencial: é a repetição de uma mesma palavra, seja se referindo a algo ou alguém para que não exista repetições. Essa repetição ajuda a organização tópica.
Ex: “Nosso céu tem mais estrelas, nossas várzeas têm mais flores, nossos bosques têm mais vida, nossa vida mais amores”. “Tinha uma pedra no meio do caminho. No meio do caminho tinha uma pedra”.

- Coesão recorrencial: há a presença da paráfrase (desenvolvimento do texto sem alteração da idéia original para se obter acepção, sentido).
Ex: “ O Brasil. É bonito. É bonito. É bonito.”

- Coesão seqüencial: há uma conexão que possibilita uma sequência dentro de uma conversa entre interlocutores com conhecimento prévio do assunto abordado, mesmo em poucas palavras entre os interlocutores nos turnos.
Ex: Daniel: Ontem nós fomos jantar?
Rosa: E....
Daniel: E.... foi muito bom. Ela é muito bacana.
Rosa: Vocês estão?
Daniel: Não, nada a ver somos só amigos.

As autoras apontam quatro elementos básicos que contribuem para a estruturação do texto falado. São eles: o turno, o tópico discursivo, os marcadores conversacionais e o par adjacente.

O turno seria a produção de um falante na conversação. Ocorre alternância dos interlocutores expressando suas idéias, um fala e o outro escuta, porém às vezes pode haver possibilidade de silencio. Qualquer intervenção de um falante pode-se considerar um turno.
Ex: C1: Olá, como você esta?
C2: Opa , tudo bem. E com você?
C1: Também estou ótimo. Mas me diga, e sua mulher já ganhou o bebê?
C2: Ahh sim, obrigado por perguntar. O bebê esta em seu quinto mês.

O tópico discursivo é o assunto do diálogo. Ele é parte estruturante da conversação, podendo ser explícito ou pressuposto. Apresenta as seguintes propriedades.

- Centração: o tópico é o conteúdo do discurso com a utilização de elementos explícitos ou inferidos onde os participantes colaboram para a interação do desenvolvimento textual.

- Organicidade: o tópico tem a relação seqüencial e hierárquica dos assuntos.

- Delimitação local: o tópico é caracterizado por início, desenvolvendo e finalização, porém nem sempre é claro. Há marcadores como pausas, hesitações, perguntas, paráfrases, etc.

Ex: C1: Não me diga que você já operou?
C2: Sim, operei. Ocorreu tudo bem durante a cirurgia.
C1: E o tempo de recuperação? Quanto será?
C2: Acho que daqui a um mês já posso voltar a trabalhar. Isso segundo o médico.

Os marcadores conversacionais servem para indicar elementos verbais, prosódicos e não-linguísticos no diálogo. Podem ser produzidos pelo falante e pelo ouvinte e garantem o desenvolvimento contínuo (seqüência linear) do discurso, a organização hierárquica do texto a fim de obter uma coesão, auxiliando no desenvolvimento do discurso.

Os marcadores verbais têm funções estruturantes, distribucional e funcional de organização do texto. São subdivididos em marcador simples ( somente uma palavra: interjeição, advérbio, verbo, adjetivo, conjunção, pronome, etc. Ex: agora. Aí, claro, então); composto ( é objetivo com tendência à permanência. Ex: então daí, aí depois, quer dizer, etc.); e oracional ( orações apresentadas nos diversos tempos e formas verbais e de orações. Ex: eu acho que, quer dizer, etc.).

Os marcadores prosódicos abrangem entonações (ascendente, descendente, constante), pausas (curtas, médias e longas e propiciam mudança de turno), tom de voz, ritmo, velocidade, alongamentos de vogais, etc. São de origem lingüística, mas não verbal apenas se junta a algum marcador verbal.

O Par adjacente é o elemento da interação. Ele organiza, controla as ligações das ações e pode ser o introdutor do tópico do discurso já que estão relacionados. Eles formam uma espécie de dobradinha na conversação (pergunta/resposta, pedido/concordância ou recusa, convite/ aceitação ou recusa etc). Segundo Fávero, “par adjacente e tópico discursivo estão intimamente relacionados, na medida em que a conversação se organiza por meio de tópicos e estes podem se estabelecer através de pares adjacentes”. (p. 50) Assim, quando levando em consideração a "dobradinha" pergunta e resposta perceberemos que estas não funcionam aleatoriamente e podem ser utilizadas como: Introdução de tópico (Começar a conversa ou um supertópico); Continuidade de tópico (sequência da conversa, que também pode ocorrer para pedir informação, confirmação ou esclarecimento, por exemplo); Redirecionamento do tópico (Quando se percebe uma digressão, uma pergunta pode fazer com que se volte ao assunto anteriormente discutido); Mudança de tópico (A pergunta como instrumento para a troca de um assunto que já possa ter se esgotado).

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Musica O Caderno - Toquinho

Sou eu que vou seguir você
Do primeiro rabisco
Até o be-a-bá.
Em todos os desenhos
Coloridos vou estar
A casa, a montanha
Duas nuvens no céu
E um sol a sorrir no papel...

Sou eu que vou ser seu colega
Seus problemas ajudar a resolver
Te acompanhar nas provas
Bimestrais, você vai ver
Serei, de você, confidente fiel
Se seu pranto molhar meu papel...

Sou eu que vou ser seu amigo
Vou lhe dar abrigo
Se você quiser
Quando surgirem
Seus primeiros raios de mulher
A vida se abrirá
Num feroz carrossel
E você vai rasgar meu papel...

O que está escrito em mim
Comigo ficará guardado
Se lhe dá prazer
A vida segue sempre em frente
O que se há de fazer...

Só peço, à você
Um favor, se puder
Não me esqueça
Num canto qualquer...(2x)

Como ainda estamos falando de alfabetização, resolvi postar a musica do Toquinho O Caderno que tem muito haver com o assunto. Quando criança (na faculdade nem tanto) o caderno me acompanhava em todos os lugares. Era caderno para ciências, para matematica, para desenho, para português, enfim, era caderno para tudo. Eles me ajudaram com caligrafia, a melhorar minha forma de escrita e na organização das idéias para formação de textos. Hoje eu nem uso muito e confesso que estou perdendo um pouco da habilidade manual da escrita por conta do uso em excesso do computador pra fazer os trabalhos. Tenho de rever isso.

Galera to postando um vídeo sobre alfabetização que vi no youtube, deem uma olhada. A tirinha do Calvin fala também um pouco sobre leitura. As vezes quando criança (ou na monografia) eu queria ler assim.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Aula do dia 02 de junho - Alfabetização ( parte 2)

Ainda continuando com a postagem anterior, analisaremos alguns pontos abordados no texto falando sobre alfabetização.

Poderíamos dizer que existe uma supervalorização da poesia e da prosa nos textos escritos. Tudo bem eles até são grandes gêneros da linguagem, mas existem outras coisas. Até porque se pensarmos melhor, elas usam de variados suportes em suas produções. A exemplo disso temos os jornais, revistas, cartazes, propagandas e etc.

O processo da aquisição da escrita não acontece fora, solta no ar. Para isso é necessário envolver a criança – ou adulto - fazendo dela um sujeito criativo. A seleção dos materiais para leituras é de suma importância nesse processo e deve ser um dos focos na aprendizagem. Folhear um livro, ver figuras , visualizar álbuns de fotografias, todas essas simples atividades ajudam neste trabalho.

O Professor deve instigar, provocar seus alunos. As vezes subestimamos as crianças e achamos que elas não são capazes de identificar textos. Elas fazem isso. Elas identificam diferentes textos. Dê uma receita de bolo, imagens sem palavras, historias em quadrinhos e verá que elas sabem, diferenciá-los entre si.

Interação do aluno com o professor e os colegas na aquisição do processo de escrita é também extremamente importante, pois as experiências que são vivenciadas em conjunto ajudam na apropriação desta habilidade, quando o professor pergunta se a criança esta entendendo, quando faz exercícios de sinonímia onde substitui-se uma palavra por outra de igual significado, ele esta contribuindo para formação lingüística.

As dificuldades em redigir textos por conta de vocabulário extremamente pobre, talvez estejam ligados a falta de experiências mais concretas dos alunos no que diz respeito a escrita e leitura ao longo de suas vidas acadêmicas. Quando menores, o professor é uma espécie de escriba dos alunos. Ele ajuda a tornar familiar o texto que a criança produz.

Quando os alunos estão escrevendo o professor também deve confrontar suas escritas afim de ajudá-los , seja produzindo textos mais longos, trabalhando a ortografia, a memorização da palavra através do som fonética das palavras, trabalhando pontuação, separação silábica e etc.

O alfabetizador deve ter em mente uma coisa muito importante que ainda não foi dita nesta pequena reflexão. Antes de chegar à escola o aluno já vem com uma semi-alfabetização de suas experiências no mundo, a alfabetização na escola apenas continua.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Aula do dia 26 de Maio - Alfabetização (parte 1)

Neste dia utilizamos um texto para algumas reflexões em sala. O texto era de Ana Teberoski e Núria Ribeira e era apenas um fragmento do livro Contextos de Alfabetização Inicial. Retiramos o capitulo que falava sobre Contextos de Alfabetização na Aula.

O texto inicia com a seguinte frase: “Atualmente se aceita que iniciar a educação infantil, os meninos e as meninas têm conhecimentos sobre a linguagem escrita.” Dentro desta idéia podemos afirmar que as crianças tem contato com a língua escrita antes mesmo de iniciarem suas vidas acadêmicas. O aluno não é uma panela vazia que vem pra ser preenchida pelo professor em sala de aula. Paulo Freire apontava essas idéias quando falava da educação bancária que os alunos eram submetidos. Ele já dizia que trabalhar com os elementos do cotidiano ajudariam a entender melhor o processo da produção da escrita, afinal as pessoas vão a bancos, supermercados, olham jornais nas ruas , placas, propagandas e etc.

Dentro da idéia da alfabetização em aula, podemos destacar que o estimulo a leitura é essencial para a apropriação da futura escrita. A manipulação dos objetos relacionados contribui para melhor entendimento deste processo, como o manuseio de livros, revistas, álbum de imagens, jornais e etc. O uso de vocabulário adequado a atividade proposta também irá contribuir para o aumento das possibilidades de maior campo léxico do aluno. Por exemplo quando o professor diz: “vamos folhear o jornal” ou “vamos assinalar.”

O pobrema não acabou. Continua na próxima postagem...

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Aula do dia 19 de Maio - considerações sobre a minha ausência

Fala galera, salve, salve leitores desse humilde blog.

Bem desculpe a demora em postar. Admito que as vezes a preguiça me vem e acabo deixando as coisas pra depois. Mas vamos lá. A aula do dia 19 de Maio eu vou ficar devendo um relato mais preciso, eu faltei e acabou que não perguntei aos meus colegas como ela foi. Mesmo assim tenho algumas considerações a fazer.

Tínhamos um trabalho que deveria ser feito em dupla na sala de aula. Este trabalho depois seria compartilhado com outra dupla que deveria fazer comentários em cima do que havíamos escrito. Esta atividade começou na aula do dia 12 de maio e terminaríamos no dia 19, contudo com a minha ausência, minha colega de classe Rosemere que faz dupla comigo acabou ficando sozinha e não pode finalizar todo o trabalho.

Agora vem as considerações que falei que ia fazer. Não sou um Hacker de internet, mas sei até achar as coisas direitinho na grande rede. Baixar arquivos, compartilhar musicas ( não , não é pirataria ein. São apenas backups... nem sei se é assim que escreve), etc. Utilizamos essa maravilhosa ferramenta - que diga-se de passagem irá definir também nossa avaliação na disciplina de TAE de língua Portuguesa – para terminarmos o que havia sido iniciado. Através de uma conversa via MSN terminamos todo o trabalho. Enviamos os arquivos através de e-mails e foi bastante proveitoso.

Claro prefiro as relações mais próximas, você pode ver as reações das pessoas, debater, compartilhar, entre outras coisas. A internet ajuda muito em certos casos, mas não substituiu parte do que já disse anteriormente.

Fica ai minha opinião. Internet é legal? É. Mas nada como a boa e velha conversa ao vivo e a cores.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Preconceito linguistico (aula 12 de Maio)

Olá leitores do ÓIA O POBREMA. Hoje teremos uma postagem relâmpago. Cheguei tarde na aula hoje, fui ficar proseando com uma amiga que não via a muito tempo ai deu nisso. Mas deu pra ver o que o professor pediu em sala. Tivemos um exercício reflexivo baseado no texto Oralidade e Escrita (FÁVERO, Leonor L. ANDRADE, Maria Lucia C. V. AQUINO, Zilda G. O. Oralidade e escrita: perspectivas para o ensino de língua materna. 6. Ed, São Paulo: Cortez, 2007), e tínhamos de responder a algumas questões que o professor Ivan nos passou.

O trabalho foi feito em dupla e eu e minha nova melhor amiga de infância a Rosemere (é assim mesmo que escreve ROSEMERE, eu não escrevi errado não. O nome dela é assim) pensamos sobre algumas coisinhas que o texto abordava.

O professor vai ler as respostas e elas estarão bem próximas do que postarei aqui, mas você caro leitor, que não é o professor e não teria a oportunidade de ler aquilo que escrevemos, terá uma previa aqui.

Sobre o uso da linguagem podemos pensar que historicamente a escrita sempre teve maior visibilidade dentro dos contextos sociais e a língua falada (oralidade) sempre foi o primo pobre nessa história. Esse preconceito foi sendo amenizado (porque ele ainda existe) a partir de estudos feitos destacando a conversação e a fala. Alguns autores consideram que não existe fala errada e sim diferenças. O nordestino que fala óxente mãinha, não fala pior que o carioca que diz pentiiiiiiiiiiiii, ou o paulista que fala poorrrrrrrrrta. São apenas diferenças.

É um desafio muito grande para os educadores modernos estarem ajudando seus alunos a entender que existem diferenças, e que diferença não é o mesmo que erro. Devemos nos apropriar do maior número possível destas diferenças para estabelecermos um contato mais próximo com o mundo. O que quero dizer aqui, é, que um aluno deve estar apto a usar o MSN e dizer: vc tah bein, assim como escrever um texto em forma poema.

São só considerações. Sei que passamos por uma questão muito maior, e que uma pequena postagem não seria suficiente pra falar sobre o tema. E se você tem aquele preconceito lingüístico por alguém que fala ou escreve errado reveja suas idéias. As vezes o POBREMA também esta em você.

Aula do dia 05 de Maio - Parte 2

Bem tinhamos de propor umas atividades em conjunto com uma serie de propostas. São essas aqui

- desenvolver habilidades linguisticas e cognitivas;
- desenvolver a compreensão da leitura;
- desenvolver a interpretação;
- desenvolver a memorização;
- comparar textos novos vom textos já conhecidos
- perceber os sons da lingua;
- distinguir a pronuncia de alguns sons da língua, tais como: t/d, f/v, p/b, q/g que são muito parecidos;
- estimular a pronuncia clara dos sons;
- reconheer a ortografia das palavras.

Olhando essas propostas, eu pensei em utilizar uma coisinha chamada RPG.
Criado na década de 70, nos EUA, o "Roleplaying Game" (jogo de interpretação) pode ser usado por educadores em diversas disciplinas. O jogo chama-se RPG, sigla em inglês de "Roleplaying Game", que, se fosse traduzido para o português, ganharia um nome como "Jogo de Representação" ou "Jogo de Interpretação". Se fosse, pois o jogo manteve por aqui o mesmo título que recebeu nos Estados Unidos, país em que foi criado nos anos 70.

Em um jogo de RPG você troca as aulas expositivas por um jogo que dá asas à imaginação. Nele alunos e professores constroem coletivamente uma história. Trata-se de um jogo de contar histórias no qual cada participante atua como personagem, como no teatro. Só que não é preciso cenário, figurino nem palco, muito menos uma história com final definido. É assim: sentados em volta de uma mesa, os jogadores imaginam e relatam a ação de seus personagens a partir de situações expostas por um jogador que atua como MESTRE. A cada solução apresentada, o mestre propõe uma nova situação, e os participantes imaginam outras ações e assim vão decidindo os rumos da aventura. Ou seja, nesse jogo de contar histórias, o desenvolvimento da narrativa depende da imaginação dos participantes. E o melhor de tudo: RPG não envolve disputa. Todos ganham e se divertem ao criar uma história coletivamente.

Mas de que maneira o RPG pode estar ajudando na sala de aula? Ele ajuda na motivação para participar das aulas, assimilação dos conteúdos programáticos, integração do grupo, melhora da auto-estima, entre outros benefícios.

Seria uma maneira diferente de motivar os alunos a estarem mais próximos dos conteúdos apresentados em sala de aula. Já que eles participam da construção do conhecimento. Em muitas das atividades aqui pedidas, ele pode ser aplicado. Utilizamos a imaginação e a fala nesse jogo. Também podemos pedir para que as crianças escrevam ao final de uma aventura o que mais lhe chamou a atenção. Ou seja trabalhamos o tempo todo oralidade e escrita, desenvolvetambém a interpretação, já que você terá de transpor sua vida a de um personagem.
Fica ai a idéia pra tornar a aula mais divertida e mais estimulante para os alunos.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Aula do dia 05 de Maio - Parte1

Olá caros amigos leitores que estão acompanhando a minha saga na construção do blog. Não sei o que vocês estão achando, mas espero que eu esteja me saindo bem, e que vocês tenham encontrado alguma coisa que esteja sendo de alguma relevância. Acho que irei disponibilizar o link em minha conta no Orkut e mandarei mensagem pra todas as pessoas que tem meu perfil. Depois vejo isso melhor.
A aula da última terça-feira foi bacana. O professor nos deu um pouco de liberdade pra mostrar o que pensamos em atividades para os nossos futuros alunos. Digo aqui futuros, porque ainda não sou professor.
Em nossa aula o professor Ivan em seu relato, me fez pensar em alguns pontos sobre a construção da linguagem. O próprio uso do blog como ferramente avaliativa é um ponto interessante. Em sua fala ele usou a expressão "construção do conhecimento através de ferramentas". Logo pensei: nossa estamos fazendo isso. A internet é uma forma muito bacana para nos apropriarmos da aquisição da escrita. Todos os jovens que tem acesso a rede mudial de computadores tem - pelo menos no Braisl e no Rio de Janeiro - um MSN e um Orkut. Para utilizar essas ferramentas é necessário um mínimo de conhecimento de escrita, mesmo que seja um conhecimento fragmentado desse processo.
Tem um frase do Descartes conhecidíssima, que diz: "penso, logo existo". Poderiamos mudar dizendo: "teclo, logo existo", mesmo que esse existir seja em um mundo "não real."
Tenho ainda que postar algumas atividades, mas agora estou sem tempo por conta do trabalho, então depois eu faço isso.
Não acabou não. O pobrema, continua...

terça-feira, 5 de maio de 2009

Nós na escola... nós na faculdade... as vezes não muda muito!!


Tem dias que eu concordo com o Calvin!

Aula do dia 28 de Abril de 2009

Neste dia nosso professor levantou algumas considerações sobre o texto PROCESSOS INICIAIS DE LEITURA E ESCRITA de Rosineide Magalhães de Souza. Algumas reflexões foram feitas, como a influência da mídia na aquisição dos conhecimentos das crianças. Este fato é de suma importância de ser analisado, já que nos tempos em que vivemos a influencia da televisão e internet e muito grande nos lares. Isso também vai mostrar diferenças na escola quando o assunto for a escrita. Uma criança que tenha maior contato com a representação de letras e números terá maior familiaridade com os mesmos, já que essas idéias podem parecer muito abstratas a principio.

Utilizamos o texto para criar atividades que viessem a ajudar as crianças ao entrar em contato com o “mundo” das letras e símbolos. Claro são apenas reflexões e o amigo leitor pode se sentir a vontade para não muda-las de acordo com a necessidade de seu público.

Atividade 1 – O Biscoito
Tudo começou quando um dos colegas abriu um pacote de biscoito Trakinas. Pensamos: nossa podemos usar o pacote de biscoito para estar mostrando as letras para os alunos em período de alfabetização. A imagem do biscoito pode também ser utilizada parta a associação de letras que não são muito utilizadas em nosso língua mas que agora, com as novas regras gramaticais, foram inseridas ( aqui estou falando das letras K, W e Y), já que Trakinas é escrito com a letra K. A diferenciação do macro para o micro, pois Trakinas é uma marca de biscoito. Posso estar utilizando outros tipos de biscoitos (maisena, água e sal, wafer, etc) para mostrar que todos pertencem ao mesmo grupo, mas que são diferentes entre si.

Atividade 2 – Jogos lúdicos
Pensamos também em utilizar atividades de contar historia com os alunos. A diferença é que os criadores a atores dessa historia seriam eles próprios. Aqui eu escrevo sobre uma atividades (na verdade um jogo) que aprendi em minha adolescência, o RPG. O significado dessa sigla em inglês é Role Playing Game, traduzindo seria jogo de interpretação. Neste jogo se interpreta um personagem em um mundo fictício. Com isso existe a possibilidade de criar uma historia em conjunto com os alunos.
http://pt.wikipedia.org/wiki/RPG_(jogo)

Atividade 3 - Leitura de Jornais e diferentes textos
Uma terceira atividade proposta seria a leitura de matérias de jornais e a reprodução dessas mesmas matérias só que com um fim diferente. Também é possível fazer isso com historias infantis, por exemplo contando a historia dos três porquinhos da perspectiva do lobo “mau”, que em outra instancia poderia ser um lobo “bom”.

Ainda pensando em uma proposta que o professor havia pedido para refletirmos, postarei algumas considerações sobre gêneros textuais e tipos textuais. Alguns teóricos dizem que a dissertação, narração e descrição são “modos de organização textual”, e diferenciando de nomenclaturas especificas. Segundo Luiz Antônio Marcushi, em seus estudos, poderíamos separá-los da seguinte maneira:

TIPOS TEXTUAIS
É a forma como um texto se apresenta. Podemos dividi-las em cinco: Narração, Descrição, Argumentação, Injunção e Exposição

GÊNEROS TEXTUAIS
São diferentes formas textuaiscom propriedades características. A Linguística engloba todos os gêneros textuais produzidos pelos falantes.
Ex: Carta pessoal, comercial, bilhete, Diário pessoal, agenda, anotações, Romance, Resenha, Blog, E-mail , Bate-papo (Chat), Orkut, Vídeo-conferência, Fórum, Aula expositiva, virtual , Reunião de condomínio, debate, Entrevista, Lista de compras, Piada, Sermão, Cardápio, Horóscopo, Instruções de uso, Inquérito policial, Telefonema etc.

DESCRIÇÃO DOS TIPOS TEXTUAIS
Na narração podemos entender que existem informações presentes dentro do texto que indicarão noções de tempo e espaço do fato narrado. Há um desenvolvimento de uma história. Um exemplo clássico de narrativa são os contos de fada.

A argumetação está presente quando um determinado ponto de vista é defendido em um texto. São os chamados textos dissertativos.

A exposição em geral apresentam as situações dentro de texto, demonstrando uma idéia.

Nos textos descritivos existe a riqueza de detalhes e a constante presença de adjetivos. A descrição é muito recorrente em diversos gêneros texuais.

Já os textos injuntivos, são aqueles que indicam procedimentos a serem realizados. Bons exemplos desse tipo de texto são as receitas e os manuais de instrução.

É muito importante não confundir tipo textual com gênero textual. Os tipos, como foi dito, aparecem em número limitado. Já os gêneros textuais são praticamente infinitos, visto que são textos orais e escritos produzidos por falantes de uma língua em um determinado momento histórico. O gêneros texuais, portanto, são diretamente ligados às práticas sociais.

Bem por hoje é só, mas o POBREMA ainda não acabou.

Ahh sim ta ai umas bibliografias que podem ajudar.

DIONÍSIO, Angela Paiva, MACHADO; Anna Rachel; BEZERRA, Maria Auxiliadora (Orgs.). Gêneros textuais & ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005.
MARCUSHI, Luiz Antônio; XAVIER, Antônio Carlos (orgs.). Hipertexto e gêneros digitais. Rio de Janeiro: Lucerna, 2004.

Apresentações


Duque de Caxias. Terça-feira, 05 de Maio de 2009.

Olá caro leitor, como você esta? Espero que bem. Fico extremamente agradecido pela sua presença neste humilde blog. Espero que aproveite o conteúdo postado aqui e que de alguma forma ele possa te ajudar. Seja na tarefa escolar, seja em sua vida pessoal, profissional, sentimental ou qualquer outro “AL” que você se lembre ai, porque eu já não me lembro de mais nenhum.

Bem deixe-me apresentar primeiro. Eu me chamo Daniel, mas aqui usarei o pseudonimo Laranjito. Você deve estar se perguntando, mas porque laranjito? Vou lhe explicar. Onde trabalho alguns amigos puseram-me este apelido. Sou ruivo (uma especie em estinção diga-se de passagem) e em uma oportunidade fui ao trabalho com uma camisa laranja (uma cor igual aquela que o pessoal da CONLURB usa), e daí vieram os comentários: “cara você esta igual a uma laranja”... “é, o cara é o laranjito”. E ai ficou. Alias não ficou. Você sabe não é caro leitor, apelido só pega se você odeia ele. Como eu achei esse bacana, as pessoas nem se importaram mais em me chamar de Laranjito.

Enfim temos uma história sobre o nome usado pelo cara que vos escreve (posta). Agora falta falar outras coisas sobre mim. Acredito que o leitor esta curioso (ou não) em conhecer um pouco mais.Vamos lá.

Sou estudante de Pedagogia e me formo este ano (se tudo der certo e a faculdade não entrar em greve novamente). Trabalho em uma empresa como estagiário. Sou uma pessoa religiosa, como todo bom cristão vou a igreja aos domingos ( esta informação é meio irrelavante). Não sou uma pessoa muito ligada a música, tem gente que diz : “ahh eu não consigo passar o dia sem ouvir meu radio, MP3 ou MP4!” Eu passo muito bem. O mais curioso nisso tudo, é que toco (meia boca pacas) violão e bateria.

Gosto de boas conversas. O poder que a fala tem é algo grandioso. Algumas vezes falamos coisas que acrescentam e em outras oportunidades palavras que destroem. Mas esse é um devaneio que em outra oportunidade falo mais profundamente. Eu também gosto de sorvete, chocolate, churrasco, suco de laranja, beijo da mamãe, do abraço de meu pai, das lutinhas que tenho com meu irmão (mas só de brincadeira), dos meus amigos, do macarrão da minha vó, do meu trabalho, da escola onde estudei toda minha vida (época boa essa) e um monte de outras coisas que eu não lembro agora.

Minha vida é boa. Assim como acredito que a sua vida também seja, meu caro leitor. Se você acha ela ruim, olhe melhor pra sua volta. Você deve ter pessoas que gostam de você e te apoiam nas coisas que faz. Se não tem, eu tenho um conselho: tente fazer amigos, eles são pessoas que sempre estão prontas a nos ajudar.

Me despeço agradecendo sua paciencia e disposição em ler esta breve ( nem tanto) apresentação.
Espero que goste do que encontrar aqui. Se quizer comentar, chingar, fazer piada ou qualquer outra coisa, faça. Mas que seja de alguma forma construtivo.

Abraço e até próxima postagem. Óia o pobrema ai!!!